Acompanhe a passagem da Estação Espacial Internacional por Tapiratiba e os dias e horários em que ela estará visível. Se não residir na cidade, troque o nome do local.
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domingo, 16 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
RECEITA DE ANO NOVO
(Carlos Drummond de Andrade)
Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Tapiratiba recebe Módulo I do programa Viagem Literária 2012
A Biblioteca Pública Municipal de Tapiratiba receberá no próximo dia 25 de setembro, com apoio da Prefeitura Municipal o 1º módulo do programa "Viagem Literária 2012", projeto da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, com a presença da Cia Sá Totonha que promove a
Com narrativa acompanhada de músicas do cancioneiro popular, chegou a hora de ouvir “A PRINCESA QUE SÓ SE CASAVA COM QUEM SE ESCONDESSE E ELA NÃO VISSE ONDE”, uma divertida história em que uma Princesa mimada faz de tudo para que seu Pai, o Rei, desista de arranjar-lhe um pretendente. Ela usa de sua astúcia para “desclassificar” todos os moços interessados no campeonato de esconde-esconde. Até que, certo dia, um deles toca-lhe o coração e ela se rende à paixão.
Horário: às 9:h30 e às 14:h30
Local: Biblioteca Pública Municipal Duração > 45-50 min.
Público: A partir de 4 anos
HISTÓRICO RESUMIDO DA CIA.
A Cia. SÁ TOTONHA reúne atores, músicos, educadores e desde a sua criação pesquisa o universo dos contos e histórias orais passadas de geração em geração, promovendo o resgate da antiga arte de contar oralmente histórias por aí a fora.
O interesse pelo universo fantástico das histórias transmitidas através dos tempos resultou em vários projetos, inicialmente voltados para crianças.
A CIA. SÁ TOTONHA* passou a percorrer recantos desse imenso Brasil, contando e ampliando o repertório e as experiências. Foi fundada no Pernambuco e passando pelo Rio de Janeiro, chegou às terras paulistas. Criamos o espetáculo “Malinha Mágica”/2004, ficando vários meses apresentando esse trabalho num teatro convencional em Santa Cruz do Capibaribe/PE, mas logo sentimos que o que nos interessava mesmo era cair na estrada, visitando povoados e pessoas, compartilhando nossas histórias e ouvindo tantas outras.
Das vilas pequenas no interior do Estado, passando por várias escolas e alguns povoados da zona rural pernambucana, fomos parar na Cidade Maravilhosa.
Lá juntamos mais alguns artistas e ampliamos experiências e principalmente repertório. Durante o ano em que ficamos no Rio de Janeiro, circulamos com nosso projeto em algumas escolas e hospitais e duas vilas da região serrana de Nova Friburgo e Lumiar/RJ. *referência à Negra Totonha, contadora de histórias que circulou no passado por vários povoados dos estados de Pernambuco e Paraíba, levando histórias fantásticas.
Virou personagem da obra de José Lins do Rego. O grupo então se dividiu, enquanto que alguns ficaram pelo Rio, outro integrante veio parar na Paulicéia. O projeto da Sá Totonha ficou adormecido por um período enquanto outros projetos artísticos foram desenvolvidos em parceria com outros grupos paulistanos ( História Aberta e Brincando Histórias).
Em 2008, saiu da mala mais uma vez e dessa vez para circular e encantar muito mais gente. Paralelo ao trabalho de contação de histórias desenvolvido na Fnac Morumbi, o ator e diretor da Cia., Márcio Maracajá, apresentou uma proposta para as Editoras Ática e Scipione, de levar o espírito itinerante da partilha de histórias populares a escolas, clubes, feiras de livro, etc. Essa parceria vem dando ótimos resultados e amadurecendo esse jeito simples de contar histórias.
Durante o ano de 2011, a Cia. Sá Totonha realizou contações na Biblioteca de São Paulo da Secretaria de Estado da Cultura, então administrada pela Organização Social POIESIS, além de parcerias com editoras, através de seu fundador Márcio Maracajá*. Realizou, ainda, importante parceria com a Biblioteca do Centro Cultural da Juventude “Ruth Cardoso”- CCJ. Lá foi apresentada uma parte do repertório do grupo, através de rodas de histórias e de saraus literários, comungando a arte e a alma andarilha do grupo. Seguindo sempre os passos da velha senhora Totonha, fonte de inspiração da Cia., nascem em 2012 os espetáculos infantis “O Amor de um Gato Malhado por uma certa Andorinha Sinhá”, livremente inspirado em história de Jorge Amado, e “Luana Artilheira”, livremente inspirado no livro “Joana Banana”, de Cristina Porto”, com estreias previstas para o 2º semestre.
Ficha Técnica Roteiro e Atuação > Márcio Maracajá
Acompanhamento musical /viola/flauta > Gabriel Moreira Edição, Curadoria e Direção de Produção > Cândida de Godoy Produção Executiva >
Ateliê do Tempo Produções Culturais
Participe de mais esse evento do Viagem Literária.
CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS em “Um Pé de Maravilha: Contos e causos de Ricardo Azevedo”
Com narrativa acompanhada de músicas do cancioneiro popular, chegou a hora de ouvir “A PRINCESA QUE SÓ SE CASAVA COM QUEM SE ESCONDESSE E ELA NÃO VISSE ONDE”, uma divertida história em que uma Princesa mimada faz de tudo para que seu Pai, o Rei, desista de arranjar-lhe um pretendente. Ela usa de sua astúcia para “desclassificar” todos os moços interessados no campeonato de esconde-esconde. Até que, certo dia, um deles toca-lhe o coração e ela se rende à paixão.
Horário: às 9:h30 e às 14:h30
Local: Biblioteca Pública Municipal Duração > 45-50 min.
Público: A partir de 4 anos
HISTÓRICO RESUMIDO DA CIA.
A Cia. SÁ TOTONHA reúne atores, músicos, educadores e desde a sua criação pesquisa o universo dos contos e histórias orais passadas de geração em geração, promovendo o resgate da antiga arte de contar oralmente histórias por aí a fora.
O interesse pelo universo fantástico das histórias transmitidas através dos tempos resultou em vários projetos, inicialmente voltados para crianças.
A CIA. SÁ TOTONHA* passou a percorrer recantos desse imenso Brasil, contando e ampliando o repertório e as experiências. Foi fundada no Pernambuco e passando pelo Rio de Janeiro, chegou às terras paulistas. Criamos o espetáculo “Malinha Mágica”/2004, ficando vários meses apresentando esse trabalho num teatro convencional em Santa Cruz do Capibaribe/PE, mas logo sentimos que o que nos interessava mesmo era cair na estrada, visitando povoados e pessoas, compartilhando nossas histórias e ouvindo tantas outras.
Das vilas pequenas no interior do Estado, passando por várias escolas e alguns povoados da zona rural pernambucana, fomos parar na Cidade Maravilhosa.
Lá juntamos mais alguns artistas e ampliamos experiências e principalmente repertório. Durante o ano em que ficamos no Rio de Janeiro, circulamos com nosso projeto em algumas escolas e hospitais e duas vilas da região serrana de Nova Friburgo e Lumiar/RJ. *referência à Negra Totonha, contadora de histórias que circulou no passado por vários povoados dos estados de Pernambuco e Paraíba, levando histórias fantásticas.
Virou personagem da obra de José Lins do Rego. O grupo então se dividiu, enquanto que alguns ficaram pelo Rio, outro integrante veio parar na Paulicéia. O projeto da Sá Totonha ficou adormecido por um período enquanto outros projetos artísticos foram desenvolvidos em parceria com outros grupos paulistanos ( História Aberta e Brincando Histórias).
Em 2008, saiu da mala mais uma vez e dessa vez para circular e encantar muito mais gente. Paralelo ao trabalho de contação de histórias desenvolvido na Fnac Morumbi, o ator e diretor da Cia., Márcio Maracajá, apresentou uma proposta para as Editoras Ática e Scipione, de levar o espírito itinerante da partilha de histórias populares a escolas, clubes, feiras de livro, etc. Essa parceria vem dando ótimos resultados e amadurecendo esse jeito simples de contar histórias.
Durante o ano de 2011, a Cia. Sá Totonha realizou contações na Biblioteca de São Paulo da Secretaria de Estado da Cultura, então administrada pela Organização Social POIESIS, além de parcerias com editoras, através de seu fundador Márcio Maracajá*. Realizou, ainda, importante parceria com a Biblioteca do Centro Cultural da Juventude “Ruth Cardoso”- CCJ. Lá foi apresentada uma parte do repertório do grupo, através de rodas de histórias e de saraus literários, comungando a arte e a alma andarilha do grupo. Seguindo sempre os passos da velha senhora Totonha, fonte de inspiração da Cia., nascem em 2012 os espetáculos infantis “O Amor de um Gato Malhado por uma certa Andorinha Sinhá”, livremente inspirado em história de Jorge Amado, e “Luana Artilheira”, livremente inspirado no livro “Joana Banana”, de Cristina Porto”, com estreias previstas para o 2º semestre.
Ficha Técnica Roteiro e Atuação > Márcio Maracajá
Acompanhamento musical /viola/flauta > Gabriel Moreira Edição, Curadoria e Direção de Produção > Cândida de Godoy Produção Executiva >
Ateliê do Tempo Produções Culturais
Participe de mais esse evento do Viagem Literária.
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Diplomatizzando: 741) "Se", um poema conhecido...
Diplomatizzando: 741) "Se", um poema conhecido...: Se Rudyard Kiplin Tradução de Guilherme de Almeida Se és capaz de manter a tua calma quando Todo o mundo ao teu redor já a perdeu e te culp...
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
A Secretaria de Cultura em parceria com a Prefeitura Municipal de Tapiratiba, dentro do programa Viagem Literária ofereceu uma Oficina de Poesia com a presença do poeta Sérgio Vaz.
A procua foi muito grande e todas as vagas foram preenchidas.
Sérgio, que faz um trabalho literário excepcional em SP, que lhe rendeu o título de um dos 100 brasileiros mais importantes em 2009, foi aprovado e aplaudidíssimo após o término da Oficina.
Poemas maravilhosos foi o saldo apresentado pelas pessoas que participaram do evento, entre adolescentes, jovens e adultos.
Frases de Sérgio Vaz no Twitter:
Ser poeta não é escrever poemas. É ser poesia. (sv)
O final é quando você desiste. (sv)
A Vida é curta. Curta demais. Curta bastante. (sv)
Desconfio que a sorte não sabe onde eu moro. Azar o dela. (sv)
A maioria das pessoas só percebe a luz do sol quando é quase noite. Aí, já é tarde demais. (sv)
Contemple as coisas simples da vida, vai que no futuro Adeus pertences. (sv)
Ontem sonhei o teu sonho sem saber que também era o meu. (sv)
Sonhei que as crianças, cravo e canela, como não tinham fome caçavam estrelas, quando cansadas, tornavam-se nelas. (sv)
Tenho um gênio difícil, ele nunca atende meus pedidos. (sv)
A Felicidade tem amnésia, é preciso lembrá-la todo dia que você existe. (sv)
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